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Mostrando postagens de setembro, 2010

Moveleiros tem Pressa.

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Trabalhadores e empresários do setor moveleiro de Ubá estão em processo de negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2010/2011. O fato mais curioso que está ocorrendo nesta negociação é a pressa dos donos de empresas para concluir o acordo, mesmo sabendo que o INTERSIND ofereceu apenas 4,9% (quatro virgula nove por cento) quando os trabalhadores reivindicam 12% (doze por cento). É justa a pressa dos empresários, que vivem um momento de escassez de mão-de-obra, e não podem correr o risco de verem os seus poucos trabalhadores insatisfeitos no chão da fábrica, ou pedindo demissão para trabalhar em outra fábrica que paga melhor. Neste contexto, não entendemos o porque, que o INTERSIND, (assembléia dos empresários) não cobre logo a proposta de reajuste de 12% (doze por cento) do sindicato dos trabalhadores. A primeira justificativa que levou a assembléia dos trabalhadores a aprovar uma reivindicação de reajuste de doze por cento nos salários está justamente na prática da maioria das fáb

Analisando as eleições 2010 em Ubá.

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A grande novidade destas eleições, sem dúvida nenhuma, é a postura discreta, serena e ética do prefeito Vadinho Baião que com tranqüilidade observa a composição do quadro e as articulações para a disputa das vagas na Assembléia Legislativa de Minas e na Câmara Federal sem alterar os rumos da bem avaliada administração municipal, motivado pela disputa de votos. Seja qual for o resultado desta eleição, Ubá perderá força e representatividade no cenário nacional, uma vez que nos últimos 16 anos tínhamos ubaenses na disputa com reais chances de vencer. Primeiro foi José Alencar Gomes da Silva que disputou uma cadeira no senado e venceu. Nas duas ultimas eleições gerais José Alencar elegeu-se Vice-Presidente da Republica e Vadinho Baião chegou eleger-se deputado federal. Com a percepção destas possibilidades, grande parte dos eleitores ubaenses, inclusive forças produtivas adotaram, naquelas eleições, a estratégia vitoriosa do “voto minhoca” ou voto nos candidatos “da terra”: José Alencar G

Conciliador, D. Orani muda perfil da igreja no Rio

Depois de um ano e meio no cargo, o arcebispo do Rio, d. Orani João Tempesta, de 60 anos, conhece a maioria das 252 paróquias de seu território, de 1.261 km2 e 6,5 milhões de habitantes. Incansável em sua rotina diária, que começa com as primeiras ligações pelo celular às 7h30 e termina quase à meia-noite, ele enfrenta com serenidade, firmeza e bom humor os desafios do novo posto - da reestruturação administrativa da arquidiocese à violência nas favelas - para reconquistar os católicos que abandonam a prática da religião ou se convertem a igrejas evangélicas. A reportagem é de José Maria Mayrink e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 05-09-2010. Em suas andanças, d. Orani sobe morros e visita áreas de risco onde nem a polícia costuma entrar. Conversa com os moradores, discute os problemas das comunidades, confere o trabalho de seus padres - são 621, dos quais 342 diocesanos e 279 pertencentes a congregações religiosas -, celebra missas e se reúne com grupos da ação pastoral. Co