Continua emperrada a negociação entre os Marceneiros e moveleiros de Ubá.
Continua emperrada a negociação entre os Marceneiros e moveleiros de Ubá.
Nesta segunda-feira 14 de novembro de 2011, um diretor do sindicato dos marceneiros de Ubá me disse que um acordo com o Sindicato Patronal ainda está longe. Do pondo de vista econômico, segundo o diretor, o acordo está próximo, pois a diferença está em apenas 3%. O sindicato dos trabalhadores reivindicou 20%; os patrões estão oferecendo 10% e os trabalhadores já baixaram a reivindicação para 13%.
Conforme vem acontecendo nos últimos anos, o grande entrave nas negociações é o pagamento das horas extras. Segundo o diretor com quem conversei hoje, eles não pretendem assinar acordo permitindo o banco de horas. A proposta aprovada na assembléia geral consta pagamento de horas extras (banco de horas) com 100%. Nos últimos três anos o acordo que vem sendo assinado regulamentou e deu transparência ao funcionamento do banco de horas, mas segundo este diretor com quem conversei hoje apenas 40 ou 50 empresas estão cumprindo o acordo e sindicato não tem os instrumentos necessários para a fiscalização. O Ministério do Trabalho não existe aqui. Por isso os trabalhadores estão indo para o confronto: Não assinado o acordo não tem banco de horas.
Além do banco de horas, a diretoria do sindicato está bancando propostas ousadas , e algumas muito difíceis.
Veja abaixo:
- Plano de saúde integral;
- Toda despesa referente a acidente de trabalho ou de trajeto ficará por conta da empresa;
- Todo atestado médico, fisioterápico e odontológico terá validade e não poderá ser anulado por outro médico da indústria;
- Troca de EPIS de acordo com a determinação;
- Licenças: paternidade de 10 dias, falecimento de parentes próximo de 5 dias, casamento também de 5 dias;
- Empresas com 51 a 100 funcionários deverão contratar pelo menos um técnico de Segurança do Trabalho;
- Refeitório nas empresas;
- Obrigatoriedade de vale transporte;
- Seguro de vida particular;
- Pagamento do Banco de Horas com acréscimo de 100%;
- Participação do lucro;
- Aumento salarial: R$672.000, R$708.000, R$912.000 (média de reajuste de 20%).
Confirme no link http://www.sindicatodosmarceneiros.com.br/exibe_materias.asp?ID=41
Não sei qual a estratégia o sindicato usará para sensibilizar os moveleiros a colocaram a mão no bolso. Não estou vendo grande mobilização na cidade para tanto. Sem mobilização certamente vão apostar apenas na justiça do trabalho. Que tenham sucesso.
Nesta segunda-feira 14 de novembro de 2011, um diretor do sindicato dos marceneiros de Ubá me disse que um acordo com o Sindicato Patronal ainda está longe. Do pondo de vista econômico, segundo o diretor, o acordo está próximo, pois a diferença está em apenas 3%. O sindicato dos trabalhadores reivindicou 20%; os patrões estão oferecendo 10% e os trabalhadores já baixaram a reivindicação para 13%.
Conforme vem acontecendo nos últimos anos, o grande entrave nas negociações é o pagamento das horas extras. Segundo o diretor com quem conversei hoje, eles não pretendem assinar acordo permitindo o banco de horas. A proposta aprovada na assembléia geral consta pagamento de horas extras (banco de horas) com 100%. Nos últimos três anos o acordo que vem sendo assinado regulamentou e deu transparência ao funcionamento do banco de horas, mas segundo este diretor com quem conversei hoje apenas 40 ou 50 empresas estão cumprindo o acordo e sindicato não tem os instrumentos necessários para a fiscalização. O Ministério do Trabalho não existe aqui. Por isso os trabalhadores estão indo para o confronto: Não assinado o acordo não tem banco de horas.
Além do banco de horas, a diretoria do sindicato está bancando propostas ousadas , e algumas muito difíceis.
Veja abaixo:
- Plano de saúde integral;
- Toda despesa referente a acidente de trabalho ou de trajeto ficará por conta da empresa;
- Todo atestado médico, fisioterápico e odontológico terá validade e não poderá ser anulado por outro médico da indústria;
- Troca de EPIS de acordo com a determinação;
- Licenças: paternidade de 10 dias, falecimento de parentes próximo de 5 dias, casamento também de 5 dias;
- Empresas com 51 a 100 funcionários deverão contratar pelo menos um técnico de Segurança do Trabalho;
- Refeitório nas empresas;
- Obrigatoriedade de vale transporte;
- Seguro de vida particular;
- Pagamento do Banco de Horas com acréscimo de 100%;
- Participação do lucro;
- Aumento salarial: R$672.000, R$708.000, R$912.000 (média de reajuste de 20%).
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Não sei qual a estratégia o sindicato usará para sensibilizar os moveleiros a colocaram a mão no bolso. Não estou vendo grande mobilização na cidade para tanto. Sem mobilização certamente vão apostar apenas na justiça do trabalho. Que tenham sucesso.