O gesto de estadista do Prefeito Vadinho e os ricos da pequena politica.



O gesto de estadista das duas ultimas semanas foi sem dívida do Prefeito Vadinho. Ao reapresentar a Câmara  Municipal o pedido de financiamento e conseguir aprová-lo com a maioria absoluta dos votos, o prefeito reafirmou na prática que  os interesses da população de Ubá estão acima da pequena política. Em passado próximo o primeiro posicionamento da Câmara viraria  discurso, já com o prefeito Vadinho e menos discurso e mais benefícios para a comunidade.  

            Esta posição de estadista, ou seja, colocar os interesses republicados, a frente da pequena poliítica, traz pelos menos três benefícios imediatos: A execução das obras; a folga de caixa para custeio de serviços em outras áreas e o realinhamento com a base de sustentação na Câmara Municipal. Ainda como benefício complementar do gesto do prefeito vem a reorganização do diretório local do PT que já está em curso.

            O retrocesso fica por conta da ideia equivocada de pensar a cidade para apenas quatro anos. Qualquer simples cartilha de planejamento nos orienta a pensar a curto, médio e longo prazo. O pensamento republicano nos leva a pensar políticas de Estado mais duradouras e não políticas de prefeito com apenas quatro anos de validade. Se este pensamento com validade de quatro anos continuar prevalecendo, corremos o risco de retroceder aos tempos das políticas clientelistas, onde são beneficiados apenas os amigos e correligionários, ou seja, os clientes próximos, pois são eles que vão garantir o voto na próxima eleição dentro de quatro anos.

Outro prejuízo desta pequena política com prazo de validade de quatro anos é que os grandes desafios da cidade: tais como o saneamento ambiental; o transito e a modernização da gestão pública dificilmente serão resolvidos, pois ficou proibido planejar e executar investimentos de médio e longo prazo.

         Apenas curiosidade: Ao ler a Matéria publicada no sitio da Câmara Municipal de Ubá, intitulada: Novo pedido de autorização de empréstimo pelo Executivo é aprovado na Câmara, http://bit.ly/140UNYx  que  informa que a matéria teve suas duas discussões e votações no dia 19/08, e foi aprovada por 10 votos favoráveis, com a abstenção do vereador Dr. Valadão (PTB) me chamou atenção esta nova possibilidade de abstenção, que antes não era prevista no Regimento Interno.  

            O regimento Interno da Câmara Municipal (resolução 10/93) que se encontra publicado sítio da Câmara http://bit.ly/159JB1T no seu artigo 14 inciso III diz que é dever do vereador  votar as proposições submetidas à deliberação da Câmara Municipal, salvo quando tiver, ele próprio ou parente afim ou consanguíneo, até o terceiro grau inclusive, interesse manifesto na deliberação, sob pena de nulidade de votação quando seu voto for decisivo. Mais a frente o Art. 145 é mais taxativo quando diz que o Vereador presente à Sessão não poderá escusar-se de votar, devendo, porém, abster-se quando tiver, ele próprio ou parente afim ou  consanguíneo, até terceiro grau inclusive interesse manifesto na deliberação,  sob pena de nulidade da votação o, quando seu voto for decisivo. Não ficou claro se mudou o regimento ou em qual das possibilidades previstas nos artigos do regimento citado este posicionamento se encaixa. A abstenção não causa prejuízo processo uma vez que todos os outros ritos foram observados. É apenas curiosidade.

           

             


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