População com menor renda têm menos acesso aos testes de COVID 19

A Geografia da COVID 19 - Ubá - 2021
Um levantamento realizado em Ubá, em fonte secundária, portanto não conclusivo, permite suspeitar que os de maior rendimento tiveram mais acesso aos testes de diagnóstico da COVID 19.  Na checagem realizada, chama à nossa atenção, os 686 casos confirmados de residentes no centro de Ubá, quase dois terços superior, se comparado ao número de casos registrados no bairro Santa Bernadete que se apresenta na segunda posição com 248 casos confirmados. A pergunta é essa: Porque o maior número de casos de residentes do centro? Testaram mais? Maior incidência? Maior poder aquisitivo para o acesso do teste na rede privada? O residencial solar tem uma população próxima de 2.500 pessoas, e de acordo com a informação incluída na tabela da página anterior, foram registrados apenas 29 casos confirmados no período analisado. Com exceção da zona rural, que aqui representa um conjunto de localidades agrupadas, os dados revelam que na medida que vai se afastando do centro, também o número de casos confirmados de COVID 19 vai diminuindo. A pergunta continua:  Locais mais distantes têm menor transmissão ou a população tem menos acesso aos serviços públicos de testagem, e menos recurso para testar nos serviços privados. 

Estudo apresentado pela diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil, Jurema Werneck à CPI COVID do Senado, corrobora com a nossa checagem, visto que avaliou  o acesso  da população brasileira aos testes diagnósticos e a constatação foi que menos de 14% realizaram testes até novembro de 2020, e de forma desigual, uma vez que pessoas com renda maior do que quatro salários mínimos consumiram quatro vezes mais testes do que as pessoas que vivem com menos de meio salário mínimo.

O levantamento na integra com todos os gráficos pode ser visto aqui.


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