Quem Foi Ioná Floriano!
Filho de Teodolino Floriano Costa e Ilídia Alves Floriano, Ioná Floriano nasceu em uma fazenda localizada na Parada Moreira (Zona rural de Ubá-MG) no dia 21 de outubro de 1936. Seus pais eram empregados dos senhores Antenor José Moreira e Euzébia Queiroz Moreira, os quais contribuíram para sua criação e formação moral durante a infância. Religioso e seguidor dos dogmas da igreja católica, desde a infância foi membro da Conferência dos Vicentinos, vindo a ser membro mais tarde também do Apostolado da Oração.
Em sua juventude foi goleiro do extinto time de futebol amador Boa vista, atividade da qual se distanciou após o casamento com aquela que seria sua esposa por toda a vida: a senhora Angelina Dias Floriano, pela qual se enamorou já no início de sua adolescência.
Ao casar-se em 22 de setembro de 1960, permaneceu trabalhando na fazenda da família Moreira até o final do ano de 1963, quando migrou para a área urbana da cidade de Ubá, residindo no bairro Vila Casal.
Nesse período trabalhou como marceneiro em algumas fábricas do Pólo-moveleiro da região, como Móveis José Land, Coparma e Itatiaia, onde trabalhou até aposentar-se por acidente de trabalho em meados da década de 1970. Após a aposentadoria, dedicou-se exclusivamente à vida comunitária, seja por meio de atividades políticas ou religiosas.
No início da década de 1980 participou ativamente da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) na cidade de Ubá-MG, a qual se deu no dia primeiro de maio de 1981. No ano seguinte foi candidato a vereador pelo mesmo partido, não sendo eleito mesmo sendo um dos candidatos mais votados nas eleições, devido à forma de disputa das eleições da época. Nas eleições seguintes candidatou-se a vereador pela segunda e última vez, mas novamente não obteve sucesso. Nesse período, foi presidente do partido na cidade em duas ocasiões.
No final da década de 1980 esteve envolvido no processo de construção da Igreja Santo Antônio, no bairro Vila Casal, sendo considerado um dos fundadores da mesma.
Em 18 de março de 1988, juntamente com a Irmã Marisa (Colégio Sagrado Coração de Maria) fundou a associação de moradores do bairro Vila Casal, onde atuou até o ano de sua morte, seja como presidente, tesoureiro ou secretário.
Em 23 de março de 1990 foi escolhido como líder comunitário do bairro onde residiu. Ainda no ínicio da década de 1990 foi também eleito como o primeiro presidente da Femac (Federação Municipal das Associações de Bairros e Distritos de Ubá), o que o permitiu a participação na fundação de várias associações de moradores da cidade, mesmo após deixar o cargo.
Entre o final da década de 1990 e o início do ano 2000, como segundo tesoureiro da AMAVIC, esteve a
frente da construção da Sede da Associação de Moradores do Bairro Vila Casal, inaugurada em setembro de 2000. Em homenagem ao seu empenho e sua vida atuante na comunidade, a sede recebeu seu nome com aprovação unânime da comunidade, passando a se chamar "Centro Comunitário Ioná Floriano".
frente da construção da Sede da Associação de Moradores do Bairro Vila Casal, inaugurada em setembro de 2000. Em homenagem ao seu empenho e sua vida atuante na comunidade, a sede recebeu seu nome com aprovação unânime da comunidade, passando a se chamar "Centro Comunitário Ioná Floriano".
No final de sua vida, permaneceu atuando como vicentino, militante do PT e participante dos movimentos comunitários da cidade de Ubá. Em 2001 foi novamente escolhido como Líder Comunitário.
Em 23 de junho de 2002, faleceu vítima de um infarto fulminante, deixando 5 filhos biológicos e uma filha adotiva, aos 65 anos de idade. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Municipal de Ubá. Ainda hoje sua trajetória é lembrada pela comunidade do bairro onde morou até o fim da vida.
Na noite da terça-feira, 22 de março, a Prefeitura de Ubá entregou a população do bairro São José uma unidade de saúde que levou o nome de Ioná Floriano. O Prefeito Vadinho Baião recordou com os presentes um pouco de quem foi senhor Ioná, de suas lutas e de quanto colaborou com a comunidade durante sua vida, “o senhor Ioná foi alguém que lutou muito conosco e teve a coragem de colocar seu nome para que pudéssemos estar aqui hoje e sempre com o respeito de toda uma comunidade”. Falou ainda da satisfação de poder homenageá-lo e da importância da obra para a comunidade “É muito bom estar aqui hoje e poder homenagear uma pessoa tão simples com uma obra que irá ajudar a tantas pessoas simples como ele sempre fez. Peço à comunidade que cuide dessa unidade como se fosse a casa de vocês.