Constrangido e humilhado dentro de casa

Na ultima segunda-feira, o Juiz da vara criminal, Dr. Nilo, foi à Câmara Municipal solicitar a palavra na reunião ordinária, o que regimentalmente não tem amparo. Para falar na reunião ordinária o interessado tem que ser convidado com aprovação plenária, ou se inscrever para falar na primeira discussão de projeto de lei. O Juiz queria comentar requerimento de autoria do Vereador Paulo César, endossado por outros vereadores, pedindo mais agilidade no processos de soltura de cidadãos que são presos por pensão alimentícia. Após o encerramento da reunião, a presidência da Câmara consultou os vereadores se aceitavam ouvir informalmente o Juiz, como todos aceitaram Ele falou por alguns minutos. Ao final quando fui procurando, pelo Juiz, para as suas despedidas eu lhe comuniquei que me senti constrangido e humilhado com a sua fala. Disse-lhe que ele poderia ter respondido como todos fazem, convidado o vereador para uma conversa, ou até mesmo visitar a Câmara, porém com uma postura de magistrado, com objetivo mais pedagógico. Só não saí do plenário durante a reunião informal, para não cometar também um gesto arrogante. O Juiz foi capaz de citar salmo e sugerir aos vereadores a postura de sabedoria proposta pelo salmista, todavia lhe faltou a postura cristã da humildade e do perdão ao humilhar acuar os vereadores, que no exercício do mandato, ousaram apenas, informar ao Juiz um acontecimento e sugerir medididas de aprimoramento de um procedimento, caso Ele, o Juiz, achase necessária . Questinou os vereadores sobre o discumprimento de regras e hieraquias, mas forçou para falar na reunião ordinária, mesmo sendo informado pelo vereador vinicius ainda durante a tarde que não poderia falar na reunião ordinária por desamparo regimental. Faltou com o respeito com o Poder Legislativa Ubaensse. Tem sido prática comum um trabalhador entrar na cadeia na terça-feira, pagar imediatamente a pensão e só sair da cadeia no sábado a tarde. É papel do vereador representar e defender o direito do cidadão ubaense, mesmo aquele que comete o erro de atrasar o pagamento da pensão alimentícia. A forma do vereador defender o cidadão é oficiar a autoridade para relatar os fatos acontecidos, que em muitos casos não são do seu conhecimento. Que pelos menos na defesa dos direitos dos que quase não tem direito, tenhamos a imunidade parlamentar.

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