MOVELEIROS E MARCENEIROS DE UBÁ NA ERA DO TOYOTISMO

Nossos Cumprimentos ao Sr. Michel Henrique Pires, Presidente Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá, extensivo aos demais membros da Diretoria do sindicato dos empregadores, e ao Sr. José Carlos dos Reis Pereira – Presidente do Sindicato dos Oficiais Marceneiros e Trabalhadores nas Indústrias de Serraria e Móveis de Madeira de UbáMG, extensivo aos demais membros da diretoria do sindicato dos trabalhadores, pelos resultados alcançados no processo da negociação da convenção coletiva de Trabalho 2009/2010.
A Convenção Coletiva de Trabalho é um acordo entre as partes, que devem ser respeitadas durante sua vigência, e é fruto de negociação, através de comissões de negociação, que são escolhidas e tem o poder de negociação outorgados em assembléias convocadas para esta finalidade.

A Negociação Coletiva de Trabalho, assinada no ultimo dia 04 de dezembro de 2009, entre os trabalhadores e empregadores do ramo do mobiliario de Ubá, representados plos seus respectivos presidentes: Sr Michel Henrrique Pires e Sr. José Carlos Reis Pereira, trouxe consideráveis avanços para o setor na medida em que, pela primeira na ao longo dos últimos 15 anos, fixou normas para uso do instrumento do banco de horas na cidade, em comum acordo pelos principais interessados. O instrumento do banco de Horas, como é do conhecimento de todos, vem sendo usado indevidamente por um grande números de empresas de vários ramos de atividade na nossa região, causando enormes prejuízos a saúde do trabalhador, bem com prejuízos financeiros e econômicos para os seus familiares, quando são obrigados a fazer horas extraordinárias de sem receber.

Também é do conhecimento de todos que políticos populistas e mentirosos vem a mais 10 anos tentando e obtendo vantagens eleitorais, ou seja, vem conseguindo ganhar votos dos trabalhadores, com o discurso do banco de horas, sem na prática nada fazer para solução do problema. Muito pelo contrário, estes políticos populista e mentirosos fazem questão de confundir a cabeça dos trabalhadores para manutenção do problema e assim se continuar obtendo os votos.
A partir deste anos de 2009, graças ao trabalho de um grupo de trabalhadores de diversas fábricas de móveis de Ubá, liderados pelo Sr. José Carlos Reis Pereira, que estão reconstruindo a credibilidade do Sindicato dos Trabalhadores, ao empresário humanista Michel Henrrique Pires, que brilhantemente assumiram as suas funções com democracia e participação nas entidades que representam, o tema do banco deve sair do noticiário da politica e passar para a página da economia.

A principal conquista do processo de negocição que durou próximo de 90 dias, foi a consciêntização de trabalhadores e empregadores. Muitas fábricas já passaram a aplicar o resultado da convenção antes mesmo da sua assinatura, o que confirma a consciência e a credibilidade ao processo.

Além das caratiríscas humanistas e democráticas do empresário Michel Herrique Pires, que favoreceram o processo de negociação é preciso ressaltar também a maturidade da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na condução do processo, com a realização de assembleias nos bairros e mais de 08 assembleia deliberativas, todas com participação superior a 80 trabalhadores. Foi tanta a maturidade da diretoria do sindicato dos trabalhadores, que apostou todos as suas fichas na negociação, que em vários momentos da negociação, os dirigentes rejeitaram a proposta de fazer denuncias aos órgão de fiscalização do governo, entendendo que, neste momento, multar as empresas poderia ser o caminho mais fácil, mas não é melhor. Apostaram que o caminho será construído ao caminhar, conforme já recomendou o poeta Fernando Pessoa.

É preciso ter a consciência que o modo de produção passa por profundas transformações no chão da fábrica. Princípios e práticas modernas do Toytismo estão sendo copiados e implantadas no nosso modo de produção Fordista arcaico. Ou seja, os trabalhadores de Ubá ainda não conquistaram os benefícios do fordismo, com por exemplo os benefícios sociais, e já tem que se mobilizarem para se defenderam dos malefícios (para os trabalhadores) dos Toyotismo, com por exemplo a flexibilização.

E neste tempo de flexibilização total, não há melhor caminho para empregados e empregadores que o dialogo aberto, ético e sincero. As práticas da enganação, do enrolamento devem ficar lá no fordismo do milénio passado. Já temos prova em Ubá que quem está seguindo este caminho está se dando bem e quem continua no atraso certamente será punido pelas próprias leis do mercado.

Senhor Michel Herrique Pires e Sr. José Carlos Reis Pereiria, dois cidadãos preparados, no lugar certo e na hora certa, cada um representando a sua categoria, mas consciêntes que o dialogo e o entendimento é o melhor caminho para ao progresso econômico e humano de todos os ubaenses.

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