Fizeram o menos necessário e desprezaram o essencial

Recentemente um vizinho  me perguntou se eu sabia o motivo pela qual uma placa de trânsito havia voltado para uma esquina próxima da nossa casa. Rua Quinze de Novembro com as Ruas Santo Antônio e Cecília Braga. Pelo bom senso, a placa já havia sido colocada e retirada, quando ficou comprovado que a obediência da mesma impossibilita a acesso dos caminhões ao Bairro Santo Antônio, ao Instituto Médico Legal, e ao Cemitério Municipal.


Ainda segundo o meu vizinho que é motorista, reside na Rua Cecília Braga, e portanto  faz este trajeto várias vezes ao dia, a alternativa oferecida para os moradores é muito mais perigosa que a virada a esquerda proibida pela placa.  A alternativa possível, após a colocação da placa é logo abaixo, com  visibilidade muito mais dificultada, mais veículos transitando em sentido contrario e sem sinalização alguma. 

Não se tem conhecimento que a maioria dos moradores da região do Bairro Santo Antônio e da Rua Cecília Braga, reivindicaram medidas semelhantes a colocação desta placa proibitiva da virada a esquerda, diferente dos moradores da Avenida Manuel Casal que  há anos revindicam a colocação de pelo menos um redutor de velocidade nas proximidades da travessia da antiga Linha Férrea, considerando que o transito nesta localidade é muito mais intenso e auto regulável, uma vez que não tem nem sinalização e nem a presença dos agentes de transito. 

Claro que a prefeitura é a autoridade competente para sinalizar o trânsito da cidade  e independe da vontade ou da revindicação dos usuários do sistema. Todavia temos que considerar as reivindicações dos usuários ou a ausência delas, que servem de indicativos, para fundamentar a elaboração de estudos técnicos que subsidiam a tomada de decisão. A placa que proíbe a virada a esquerda na Rua Cecília Braga, já havia sido colocada e retirada, portanto comprovadamente menos necessária. Já a sinalização do complexo cruzamento da Avenida Manuel Casal  com a Avenida Marechal Floriano Peixoto é essencial, revindicada pela comunidade usuária, e parece que está sendo desprezada justamente pela sua complexidade. 




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