
Esta foi uma afirmação corajosa da Maria Luize, coordenadora da Associação Manaster, de quilombolas, durante debate organizado pala Associação Solano Trindade no dia 13 de maio de 2009. O debate possibilitou a reunião de diversas entidades da comunidade negra com o poder público e outros movimentos sociais. Discutiu-se a politica de costa para negros nas universidades públicas; A história da África no escolas que não pegou; As tradições com a presença do mestre Zinho representante do congado; O negro na mídia principalmente na TV e finalmente a religiosidade. Assumir que participa de uma religião de matriz africana, ainda nos dias de hoje é uma demonstração de coragem, principalmente para uma mulher pobre e negra, diante de uma plateia composta por autoridades, jovens estudantes e lideranças de diversos seguimentos. Muita gente bacana frequenta terreiros, buscam os conselhos e as bênçãos da Mãe de Santo, mas não tem coragem de assumir publicamente. Parabéns a Maria Luiza. Que possamos reconhecer, respeitar e valorizar todas as maneiras de prestar culto a todos os Deuses.