“No lixão de Ubá tem muita riqueza”.

Fala do coordenador da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Ubá, Sr. Raimundo, em evento realizado pelo projeto escola sustentável, do sistema SESI/SENAI em Ubá, na ultima sexta-feira, 31 de outubro de 2009.
Em quanto à maioria da população vê o lixão como um lugar nojento, fedorento e insalubre, o catador enxerga-o como um local de muita riqueza. O Raimundo disse que aproximadamente 30 pessoas retiram de lá o sustento através da separação e venda de alumínio, plástico, papelão, vidro e ferro velho. Só a família do Sr. Raimundo retirou do lixão, nos últimos seis meses, mais de 70 toneladas de material reciclável, isto significa mais que a produção de lixo de um dia na cidade de Ubá que deixou de ser enterrada, prolongando a vida do aterro.
Em minha fala inicial, como membro do legislativo municipal, convidado para o evento, ressaltei a persistência da escola com o tema lixão, pois não é a primeira vez que escola chama a atenção para a situação caótica do lixão com olhar especial para as pessoas que lá trabalham e parabenizei as professoras responsáveis pelo projeto. Falei ainda da existência de um grupo que está trabalhando na construção de plano municipal de saneamento. A ausência de planejamento e descontinuidade dos programas já implantados no município de Ubá no início da década de 90, principalmente a usina de reciclagem são os principais responsáveis para a situação em se encontra o lixão de Ubá.
O prefeito Vadinho falou das medidas que estão sendo tomadas para a construção do aterro sanitário, provavelmente num terreno ao lado do atual lixão, onde já existe um projeto de licenciamento ambiental em curso.
O secretário de educação, Samuel Gazola Lima, falou que a prioridade deve continuar sendo a educação.
Uma pesquisa realizadas pelos alunos durante o evento destacam o Lixão e o Rio Ubá como os principais problemas ambientais da cidade.

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