1º de maio 2011 - Roteiro para caminhada.

Primeira Reflexão:


Foto do Primeiro de maio 2009.


Constatamos, hoje, por vivermos em uma sociedade extremamente consumista, das garras da qual ninguém de nós está imune, que todos/as estão trabalhando muito mais. Que o ritmo de trabalho, na ânsia de aumentar a produção, acelerou vorazmente nos últimos tempos. Isso faz com que os trabalhadores e trabalhadoras venham

tornar-se, em alguns casos escravos/as do trabalho, deixando de lado outras dimensões essenciais na autorealização do ser humano, restringindo os espaços da convivência familiar e a sociabilidade. Por isso podemos refletir a emblemática pergunta do nosso lema: ELES E ELAS TRABALHAM PARA QUÊ?

Segunda Reflexão:
Planeta Terra:

Vamos refletir sobre um tema que atinge a todos os seres vivos do planeta: a mudança climática. O que é isso? Quais as causas? O que devemos fazer para reduzir os efeitos?

Estamos num momento de decisão: ou continuamos no capitalismo e destruímos o planeta, ou buscamos um outro modo de viver e salvamos o planeta.

Não será mais possível que cada ser humano pense em ter de tudo só para si. Teremos que pensar em coisas coletivas. O grande exemplo é o transporte: se cada um(a) quiser ter seu carro e sair ao mesmo tempo, ninguém andará. Só com investimentos em transporte coletivo é que conseguiremos nos locomover.
A mídia joga toda a culpa do efeito estufa para cima de nós trabalhadores/as. Temos nossa parcela de culpa sim, porém os maiores causadores desta catástrofe são as grandes empresas.
Elas precisam gerar lucros cada vez maiores para sobreviver, e avançam sobre os recursos naturais sem o menor cuidado. E obrigam os governos a fazerem investimentos que agridem o meio ambiente para sustentar seus empreendimentos.

Terceira Reflexão:
Não somos máquinas! Somos mãos que afagam e transformam!

A economia cresce e o desemprego está diminuindo, espantando um dos grandes medos dos trabalhadores em tempos muito recentes. Mas, ao mesmo tempo, aumenta o número de trabalhadores de tempo parcial, precários, temporários, subcontratados e principalmente com um ritmo intenso de trabalho. E isso tanto no setor produtivo, como no de serviços e comércio, sacrificando o tempo do lazer, do descanso e da convivência familiar.

Características próprias do trabalho precário, flexível e sempre mais intenso. Pesquisas já indicam que, ao invés da redução da jornada de trabalho, estende-se o chamado sobretrabalho. Ou seja, de cada dez pessoas empregadas cinco exercem trabalhos nos fins de semana para sobreviver. Assim, o tempo de descanso, de lazer e de convivência familiar é diminuído em até 20 horas semanais.


O resultado desse fenômeno é de que estão surgindo outros problemas e doenças que podem ser constatadas entre os trabalhadores/as, como o sofrimento humano na falta de tempo para relações sociais e familiares, a solidão e a depressão, que estão diretamente associadas a essas condições de trabalho e ao consumismo desenfreado.

Ao mesmo tempo, muitas vezes nos flagramos vazios, insossos. Não paramos mais. Embarcamos numa roda gigante e não conseguimos mais descer. Não saboreamos mais as coisas, os pequenos gestos. Viramos máquinas num mundo de máquinas! Não temos mais tempo para ser, para nos cultivar enquanto pessoas. Para nos debruçarmos sobre nós mesmos. Por isso, a fuga é consumir desenfreadamente, com graves problemas psicológicos, sociais e ambientais.

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