A COPASA CONTINUA COLABORANDO COM A CRIAÇÃO DO AEDES AEGYPTI EM UBÁ.



O Diário Eletrônico - Nº 1.650 de Quinta-feira, 28 de Janeiro de 2021 , traz o resultado do Primeiro LIRAa do ano de 2021 que aponta "Alto Risco" de infestação por Aedes aegypti em Ubá. De acordo com a publicação o Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa do ano de 2021, apontou o índice 8,5 classificando o Município de Ubá em “alto risco” de infestação pelo mosquito que é transmissor de doenças como a Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela. Segundo o método, o indicador aceitável é próximo de um por cento de infestação.

Foram vistoriados mais de 1550 imóveis entre os dias 5 a 7 de janeiro de 2021 e em cerca de 149 focos foram encontrados, ou seja, em 9,93 por cento dos imóveis foram encontrados focos do odioso Egito. 

O ponto central que fundamenta a afirmação que a Companhia de Saneamento de Minas é a responsável por pelos menos 20%  dos criadores do Aedes Aegypti em Ubá  consta do destaque  que vem logo no 5º parágrafo da publicação, quando o coordenador do setor de endemias do município,  João de Souza Lima, diz que “a maior parte dos focos (34.7%) foi encontrada em depósitos móveis como vasos e pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais dentre outros”. O Coordenador prossegue dizendo que “em segundo lugar (com 21.65%) estão os recipientes plásticos, garrafas e entulho, seguidos por tambores e reservatórios (19.9%).” 


Para cravar, não ser acusado de fundamentar a informação em suposições, estamos afirmando que apenas 19,9% dos criadouros encontrados em tambores e reservatórios são o resultado dos longos períodos de intermitência no fornecimento de água pela COPASA. Esta inconstância no fornecimento de água  provoca insegurança na população e a conduz para reservação de água em recipientes improvisados como tambores, garrafas, baldes, bacias e aquela terceira ou quarta caixa d'água, não ligada diretamente à rede de distribuição interna do imóvel, mas que também reserva água e se transforma em potencial criadouro do “odioso do Egito”. Penso que ficou esclarecido que boa parte dos recipientes plásticos que foram classificados em segundo lugar, com o peso de 21,65%, também são utilizados para reservação consciente de água para uso doméstico, já que não podem confiar na COPASA.


Não seria nenhuma irresponsabilidade afirmar que a COPASA contribui com um percentual bem maior na criação de mosquitos em Ubá considerando publicação neste BLOG com o título, A desfaçatez da COPASA - De acordo com o terceiro LIRA realizado no período de 17 a 21 de outubro de 2016, 55,4% dos criadouros de Aedes Aegypti estão localizados nos reservatórios de água, sendo 15,4 nos reservatórios elevados e ligados à rede (caixa d’agua principal) e os outros 40.05 foram encontrados em depósitos improvisados ao nível de solo (tambores, baldes, toneis, maquina de lavar, piscinas) etc.


O pesquisador Ary de Carvalho Miranda diz que  “As grandes concentrações de criadouros de mosquitos são observadas onde as pessoas precisam armazenar água. No Nordeste e nas periferias das grandes cidades em todo o país isso é muito comum porque não existe abastecimento regular de água.” Ary de carvalho Miranda


Também o vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva Nelson da Cruz Gouveia faz a mesma afirmação: “Veja, também, a questão da crise de abastecimento de água. As pessoas têm de lidar com essa situação de diversas maneiras, e uma delas é armazenar água em casa. Se essa água é armazenada em condições não favoráveis, o mosquito também pode se reproduzir ali, já que gosta de água parada e, de modo geral, limpa. Embora, hoje em dia, essa água que atrai o Aedes para a reprodução não precisa ser mais tão limpa assim”. Nelson da Cruz Gouveia



O Diário Eletrônico - Nº 1.650


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