Palace no Chão! Mas podia ter sido diferente (II)
O Poder Executivo Ubaense apresentou ao Legislativo em 2014, uma proposta de permuta para manter o Palace Hotel de Ubá em pé. O Executivo tinha o conhecimento que o imóvel, se aprovado a troca, iria demandar intensa e profunda obra de restauração, possível. Entendia também que neste caso específico, devido ao valor histórico, acima do custo financeiro, era preciso considerar que preservar o patrimônio cultural é algo de enorme importância para o crescimento social e cultural de um povo, pois os bens culturais retêm todo um conjunto de informações. Eles podem refletir crenças, ideias e costumes, além de demonstrar um determinado gosto estético ou algum tipo de conhecimento tecnológico, e servir como documento das condições sócio-políticas e mesmo da econômica das civilizações.
Senti um privilegiado por estar naquele local que poderia estar no chão, a exemplo do que ocorreu em Ubá, quando por um voto, uma construção centenária e significativa pela sua história foi ao chão.
O que mais vai ao Chão! Piano e busto do Ary Evangelista Barroso? Torreão do Cesário Alvim. Grande Hotel? Temos alternativa?