ACIDENTES DO TRABALHO NO RAMO MOVELEIRO: EM 60,0% DOS CASOS, OS DEDOS DA MÃO FORAM A PARTE MAIS ATINGIDA.

Projeto de Pesquisa sobre acidentes do trabalho em micro e pequenas empresas industriais nos ramos calçadista, moveleiro e de confecções – Fundacentro – Julho 2007.   

O Projeto de Pesquisa postado acima que você pode baixar  na integra para um estudo mais profundo confirma as informações publicada pelo Departamento de Saúde do Sindicato dos Marceneiros de Ubá. Vejam um breve resumo abaixo.

Segundo a Lei Acidentária nº 8213, de 1991, acidente do trabalho é todo aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, “provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho” (Artigo 19). Também seriam acidentes do trabalho “outras entidades mórbidas”, como, por exemplo, as doenças profissionais.

Na inúustria moveleira os maiores registros de acidentes de trabalho, sejam típicos ou de trajeto, incidem mais sobre os trabalhadores compreendidos entre as idades de 16 aos 44 anos, que responderam por 84,6% do total desses acidentes. Especificamente, a faixa etária mais atingida pelos acidentes típicos e trajeto é de 20 a 24 anos, com cerca de 40,0% dos casos. Os trabalhadores com idade entre 16 a 29 anos são os mais suscetíveis aos acidentes típicos e trajetos, enquanto que o número maior de trabalhadores acometidos por doenças do trabalho se situaria na faixa de idade entre 30 a 39 anos.


Em função das particularidades das atividades no ramo moveleiro, verifica-se uma clara predominância o membro superior dos trabalhadores enquanto parte do corpo mais atingida em conseqüência dos acidentes típicos, com 80,7% do total de casos.


Em 60,0% dos casos, os dedos da mão foram a parte mais atingida. Os membros inferiores correspondem a 9,8% dos casos, sendo o pé com 6,1% como a parte mais atingida. Analisando os agentes causadores dos acidentes típicos observa-se que grande parte desses estão diretamente ligados ao manuseio de instrumentos de trabalho, como equipamentos, acessórios e ferramentas, que, em conjunto, responderam por praticamente 4/5 dos acidentes tanto na micro como na pequena empresa, atingindo, para ambos os casos o valor de 80,4%.


O grosso dos diagnósticos médicos fornecidos estaria relacionado aos membros superiores, enquanto que os membros inferiores representariam algo em torno de 10,0% e cabeça mais de 6,0%. Enquanto os diagnósticos dos acidentes típicos concentraram -se em grande parte no agrupamento “traumatismos do punho e da mão”, com mais de 70,0% dos casos – sendo 72,3% nas micros e 71,6% nas pequenas empresas -, os das doenças do trabalho envolveram predominantemente “outros transtornos do ouvido” (62,5%). Já para os acidentes de trabalho, em função das características, há uma dispersão quanto ao número de agrupamentos da CID10, apesar dos “traumatismos do joelho de da perna” responderam por 18,3% para o conjunto das PME moveleiras.
                   

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