Ubá promovendo a humanização e a socialização de todos.
Podemos afirmar que Ubá contribuiu,
fortemente, para a desisntitucionalização da loucura, promovendo a humanização
e socialização de todos, reforçando a igualdade de nossos cidadãos, bem como os
princípios da reforma psiquiátrica, que norteiam a Política de Saúde Mental do
nosso país. O que tínhamos antes, para toda a microrregião, era a concentração
do saber, tendo como referência o CAPS II – Guida Sollero e hospitais
psiquiátricos da Região, em Juiz de Fora e Leopoldina.
A busca incessante pela humanização e socialização de nossos
cidadãos, nos permitiu o fortalecimento e potencialização da Política de Saúde
Mental em nossa região, com realização de Matriciamento aos 19 municípios, além
de contribuir com a abertura de mais quatro Centros de Atenção Psicossocial na
região (Senador Firmino, Rio Pomba, Ervália e Visconde do Rio Branco).
Paralelamente, garantimos a qualificação do trabalho no CAPS II, com maior
diálogo com as 19 unidades de Estratégia de Saúde da Família, Matriciamento,
além da capacitação dos profissionais da rede de assistência (pós-graduação em
Saúde Mental, Projeto Caminhos do Cuidado, Projeto Percursos Formativos, entre
outros), construção e fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial – RAPS,
com abertura de novos serviços (CAPS AD III, SRT, Leitos de Saúde Mental),
organização do Ambulatório de Saúde Mental (com foco em saúde mental
infanto-juvenil) e diálogo com a rede intersetorial de assistência (Secretaria
de Desenvolvimento Social, Judiciário, SAMU, Corpo de Bombeiros, Polícia
Militar, entre outros).
A aprovação de projetos de protagonismo e reinserção social
dos usuários da saúde mental (“Luz Câmera, CAPS em ação!”; Mostra “Queira ou
não estamos aí!”, financiados pelo Ministério da Saúde), contribuíram
fortemente para a reinserção social dos usuários, fomentando, desta forma a
reabertura da Associação de usuários “Loucos Pela Vida - LIBERARTE”.