Falta d'água no Bairro Schetino pode ter origem num registro fechado.


O Jornal Em Dia com a Notícia Rádio Educadora noticiou, hoje 24 de janeiro de 2019,  que o Bairro Schetino está sem água há quase 10 dias. A noticia me fez recordar as várias ações e visitas  que realizamos na região dos Bairros Schetino e Santa Bernadete com o objetivo de compreender os motivos pelos quais a maioria dos surtos de Dengue que irrompia na cidade de Ubá tiveram origem naquela região. Na ocasião nos chamou a atenção o relato dos moradores  que só caia água naquela localidade de 10 em 10 dias, ou seja, 03 vezes por mês. Ainda segundo relato dos moradores, após estes intervalos de 10 dias, a água só chegava depois de muitos telefonemas para a COPASA que mandava um funcionário até ali próximo para abrir um registro manual. Vejam também os vídeos ilustrativos de uma das ações. 

Texto da época: "Mas não precisava ir tão distante para encontrar moradores sem água, já neste século, data em que o contrato completava 30 anos e se aproximava do primeiro vencimento. Mesmo antes da agudização de 2014, quando escancarou de vez a crise da falta de investimentos, regiões como o morro do querosene, parte alta do bairro Palmeiras, morro do Schetino, entre outros, conviviam com frequentes e longos períodos sem água. A falta de investimento na elevação, na reservação, e nas tecnologias de automação, principalmente na automação das manobras para redirecionar a água de uma região para outra. 


Uma ocorrência que exemplifica e confirma a operação manual do sistema e seus danos, ocorreu no Bairro Schetino em 2015. Ao longo de uma visita que fizemos juntamente com agentes de endemias investigando a origem de mais um surto de dengue iniciado na região do Bairro Santa Bernadete, acessamos uma das partes mais alta da região: um escadão em frente a UEMG - Universidade Estadual de Minas Gerais. Nos deparamos com muitos depósitos de água improvisados. A orientação dos profissionais do combate às endemias é para não armazenar água de forma irregular, pois estes reservatórios se transformam em potenciais criadouros do Aedes Aegypti, todavia os moradores resistiram veementemente em mudar esta conduta, justificando-a na circunstância que só caia água naquela localidade de 10 em 10 dias, ou seja, 03 vezes por mês. Ainda segundo relato dos moradores, após estes intervalos de 10 dias, a água só chegava depois de muitos telefonemas para a COPASA que mandava um funcionário até ali próximo para abrir um registro manual".

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