DE 1976 A 2006 A COPASA INVESTIU EM UBÁ APENAS 34 MILHÕES DE REAIS E CERCOU DUAS NASCENTES.
Esta é a quinta edição da série que estamos publicando sobre a relação da COPASA com o município de Ubá. Em resumo a série releva o autoritarismos da COPASA que insiste há quase vinte anos na renovação de um contrato padrão que permite a mesma continuar fazendo mais do mesmo. Do outro lado revela a incompetência do município que até 2009 não fez o dever de casa, ou seja não tinha caminho próprio e quem não caminho, segue qualquer caminho. Estão sendo postados documentos que permite aprofundar. Ao clicar nos links você tem a oportunidade de conhecer o posicionamento da maioria das lideranças de Ubá sobre água e esgoto através de documentos da época. Em tempo das superficialidades das redes sociais, está aqui uma fonte única de pesquisa e aprofundamento. Um amigo pediu para não publicar na ordem cronológicas dos fatos, infelizmente não encontrei outra forma. Esta e a penúltima edição. Para ficar próximo e mais fácil para acessar, os capítulos anteriores foram republicadas. BOA LEITURA.
ANO DE 2006
Em 23 de junho de 2006 foi a COPASA-MG
apresentou uma nova minuta de contrato onde as causas principais continuam inalteradas e chama a atenção a clausula nona que reafirma a obrigatoriedade do
município executar as obras de fundo de vale como condição para a COPASA
implantar os interceptores. Os defensores da COPASA diziam que esta obrigação
já é do município que detém a titularidade. A pergunta dos demais era porque
não dar o mesmo tratamento dado a Belo Horizonte, onde foi celebrado um
convênio e criado um fundo com 4% da arrecadação para obras de fundo de vale. A
outra questão questionada também é a isenção de impostos que também difere de
BH onde não há isenção.
Em 27 de março de 2006 foi enviado uma correspondência REPRESENTAÇÃO 012/2006 SOBRE INVESTIMENTOS solicitando à COPASA informações sobre os investimentos em Ubá.
Para a nossa surpresa a empresa respondeu que de 1976 até 2006 ela havia investido em Ubá apenas 34 milhões de Reais e cercado duas nascentes. Vajam a correspondência da COPASA.
Em todas as postagem estamos colocando a minuta do contrato que é á peça principal da relação comercial entre o município e a empresa e é possível perceber que em 10 anos de negociação o mesmo não havia mudado na sua essência em favor do município. Acrescentaram supérfluos. Citei na ultima publicação o caso do fórum em BH que consta a minuta do contrato desde 1974. Parece simples, mas na hora do conflito, o juiz de Ubá, que conhece a COPASA e está vivendo a falta de água, tem a tendência de se posicionar a favor da comunidade, já o Juiz de BH que só conhece a realidade a partir do processo tem a predisposição de ficar a favor da COPASA como é caso que o município está vivendo no processo de licitação.