No governo anterior foram quase 18 milhões de reais para a assistência hospitalar da região.

 Veja abaixo a lista e o destino dos recursos e compare.

Nesta semana o governo atual utilizou diversos meios de comunicação e praticamente antecipou que a COMPARAÇÃO entre governos, o anterior e o atual, será o centro do debate daqui pra frente. O objeto da comparação na campanha midiática desta semana foi o reajuste na subvenção social a dois hospitais de Ubá.

O governo atual propagou que com este reajuste a sua política de atenção hospitalar já superou tudo o que foi feito no governo anterior. O Governo anterior sempre noticiou que gostaria de superado pelo seu sucessor. 

Relacionamos abaixo alguns dos recursos novos captados no governo anterior e destinados ao financiamento da atenção hospitalar na região de Ubá. Convido você  a COMPARAR quem fez mais pelos hospitais.

Recursos novos:

Para manter equipes de plantão presencial em hospital de referência  

para as urgências e emergências na região - permanente

Data
Hospital
Valor/R$ - ano
2014
Hospital Santa Isabel de Ubá
2.400.000

Hospital São Vicente de Paulo Rio Pomba
1.200.000  

São João Batista de Visconde do Rio Branco
1.200.000

Hospital Jorge Caetano de Mattos de Ervália
480.000,00

Hospital de Presidente Bernardes  
480.000,00

Há um Provérbio Português que diz que “Em casa onde falta o pão todos brigam e ninguém tem razão”. Foi precisamente nesta conclusão que chegamos ao concluir o segundo Plano Municipal de Saúde de Ubá da história de Ubá, elaborado e aprovado com a participação de todos os atores envolvidos. O maior problema da região é o subfinanciamento do atendimento hospitalar e a insuficiente participação do Estado e da União, o que sobrecarrega o orçamento dos municípios. Problema que não se resolve com acusações através dos meios de comunicações, mas com a definição de propostas técnicas e busca articulada recursos. Não  se resolve tentando implantar serviços de oncologia que dá votos, "pois o Mineiro só é solidário no Câncer" quando a epidemiologia aponta que o maior vazio assistencial da região é a traumatologia ocasionada pela epidemia dos acidentes de motocicleta, pelas doenças do trabalho na indústria moveleira e os acidentes de trabalho graves. 

Quadro nº I - Rede de Urgência e Emergência: O projeto da rede  foi elaborado pelos técnicos do estado e dos municípios da macrorregião de saúde, mas estava estacionado nas divisões política de Juiz de Fora. Foi neste cenário que nós convocamos para Ubá o primeiro Seminário Macrorregional sobre urgência e emergência com a participação das Diretorias Regionais da Saúde das cidades da macrorregião: Ubá; Juiz de Fora, Leopoldina e Manhumirim, além de Prefeitos, Vereadores e Secretários de Saúde de vários municípios. O seminário aprovou a carta de Ubá. A partir do seminário o processo caminhou até a implantação da Rede em 2014 na qual o SAMU é o componente mais visível. Foram quase 18 milhões de reais disponibilizados e incorporados na assistência hospitalar da região. 

Como pode ser facilmente percebido ainda no quadro nº 1 o conceito de organização em rede supera a disputa entre municípios e trabalha com a ideia de complementaridade. Os hospitais são contratualizados de acordo com o porte e com a sua capacidade resolução. Todos são importantes e cada qual tem o seu papel definido na rede. Neste projeto ao invés de defendermos que Rio Pomba pague para trazer seus pacientes para Ubá, nós defendemos que eles recebam recursos e trate os casos de menor gravidade lá em Rio Pomba. Só virá para Ubá os casos de maior gravidade e complexidade.
Recursos novos adicionais:

Recursos adicionais e complementares captados no governo anterior
para qualificar os LEITOS DE UTI -  Lei 4,829 de junho de 2015 - permanente.
Data
Hospital
Valor/R$ - ano
2015
Hospital Santa Isabel de Ubá
844.323,84

Hospital São Vicente de Paulo de Ubá
633.242,88

São João Batista de Visconde do Rio Branco
422.161,92

Hospital São Januário de Ubá
422.161,92

Casa de Saúde Santa Rosa de Visconde  do Rio Branco
316.621,44

O Quadro II  refere-se também a recursos novos captados no projeto da Rede de Urgência e Emergência para reforçar o atendimento nos Centros de Terapia Intensiva - CTI. Para a liberação deste recurso considerou-se que com a implantação do SAMU na região aumentou as chances dos pacientes chegarem vivos aos hospitais e isso demanda mais leitos de UTI disponíveis e qualificados. Ubá necessita de mais leitos de UTI e no projeto da Rede de Urgência está previsto a implantação de mais leitos de UTI. Taí uma coisa que ficaremos muitos felizes em ser superados.

Inclusão no PRO HOSP/ Permanente
Data
Hospital
Valor/R$ - ano
2014
678.428,69
A inclusão do Hospital São Vicente de Paulo no Pro Hosp, no quadro nº III, era uma demanda muito antiga da cidade, uma vez que o hospital reunia todas qualificações técnicas para pertencer ao programa de incentivo financeiro do Governo Estadual mas não conseguia entrar. Foram várias as solicitações. Nós acreditamos que a entrada se deu, entre outras, a partir da negociação que fizemos durante a Implantação da Rede de Urgência. O Hospital São Vicente de Ubá não foi contemplado com os recursos para ser hospital de porta da rede de urgência, até  que UPA fique pronta, então nós provamos para o secretário que precisávamos de mais um hospital em Ubá com financiamento tripartite para se ocupar das urgências de menor gravidade. Argumentei com o secretário que a região de Juiz de Fora atende próximo de 700 mil habitantes e tem um mundo de hospitais e UPAS com financiamento diferenciado. A região Ubá atendia  próximo de 300 mil, portanto a metade, e só contava com um hospital com financiamento diferenciado.

Gestante e Puérpera em Ubá

Data
Hospital
Valor/R$ - ano
2014
Hospital Santa Isabel
480.000,00



Casa de Apoio à Gestante e Puérpera - As gestantes de alto risco da Região de Saúde de Ubá contam com a Casa de Apoio à Gestante e Puérpera, local onde recebem assistência e cuidados especiais enquanto esperam a chegada do bebê. Inaugurada em janeiro de 2014 no hospital Santa Isabel, com recursos estimados em R$ 510.000,00. Casa oferece hospedagem, alimentação e atendimento especializado às gestantes de alto risco e às mães que acabaram de dar a luz e que necessitam de acompanhamento assistencial. O incentivo de custeio da casa era de R$ 40.000,00 mensais no ano da inauguração. 



A Casa de Apoio à Gestante e à Puérpera tem capacidade para acolher até 12 mulheres simultaneamente. Com quatro quartos, banheiro, duas salas, copa, lavanderia e consultório, a casa foi planejada para manter as mães próximas aos bebês que precisam ficar internados, fortalecendo o vínculo afetivo entre eles e permitindo que a mulher acompanhe de perto a evolução clínica do bebê, além de estimular e incentivar o aleitamento materno e, assim, diminuir a morbidade e mortalidade materna e infantil. Tem plantão de enfermagem 24 h por dia, sete dias na semana, além da equipe médica do hospital, que fica disponível para atender as gestantes em todas as suas necessidades. Estas outras ações contribuíram para declínio em 64,50% na taxa de mortalidade infantil no município.

Recursos aprovados mas que dependem de habitações e comprovação da efetiva prestação do serviço para iniciar o seu recebimento.

Unidade de Pronto Atendimento UPA Ampliada Porte II
Data
Hospital
Valor/R$ - Ano
2013
Financiamento tripartite - Estado/União e Municípios*.
  3.600.000

Unidade de Pronto Atendimento UPA Ampliada Porte II no Hospital São Vicente - A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é uma estrutura de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as portas de urgência hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências. Com isso ajudam a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais. A UPA oferece estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Nas localidades que contam com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade. 

Após a conclusão da reforma no Hospital São Vicente, de aproximadamente 2,5 milhões de Reais, a Unidade será caracterizada como UPA, habilitada pelo Ministério da Saúde. A Prefeitura de Ubá assinou um protocolo de intenções para implantação de uma Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24 horas em Ubá e após a conclusão da obra será formalizado um contrato de cogestão com as obrigações das partes no custeio e funcionamento da mesma. A UPA Hospitalar que é uma modalidade aceita pelo Ministério da Saúde, além de possuir um custeio mais barato, vem para fortalecer e ressignificar o papel do Hospital São Vicente para Ubá e Região. Uma proposta atuação complementar, onde o Hospital Santa Izabel continua com urgência graves e o Hospital São Vicente, através da UPA fica com as urgência de menor gravidade. Inclusive pode virar porta de entrada para os municípios que não tem hospital e nem pronto atendimento 24 horas desde que estes participam do custeio da unidade.

Leitos de Retaguarda  
Data
Hospital
Valor/R$ - Ano
2014
Hospital São Vicente de Paulo
2.229.205,38

Hospital Santa Isabel
2.395.573,84

Leitos de retaguarda - O Componente Hospitalar de Atenção às Urgências deverá garantir e organizar a retaguarda de leitos para a Rede de Atenção às Urgências, por meio da ampliação e qualificação de enfermarias clínicas de retaguarda, leitos de Cuidados Prolongados e leitos de terapia intensiva. Conforme dito acima este recurso dos leitos de retaguarda foram destinados (programados) para a nossa região, todavia só começarão ser pagos a partir da habitação e comprovação da efetiva prestação do serviço. Os hospitais que destinar e reservar os leitos e comunicar aos gestores que o mesmo está em funcionamento. É recurso muito importante para qualificar a atendimento e custear as despesas com os pacientes que ficam muitos dias ou até meses internados. Antes quem bancava estes custos era o hospital.

Declínio em 34 % nas taxas das internações hospitalares. 

Em 2008, foram 10.153 ubaenses internadas nos hospitais de Ubá. Esse número veio caindo ao longo de 2009 e 2010, chegando a 9.148 ubaenses internadas em 2011, uma redução de 10%. “Nesse período diminuímos em mais de 70% a internação de hipertensos, em cerca de 20% a de diabéticos, em 64% a internação por infartados e em mais de 100% as internações de asmáticos. Em 2016, último ano da administração do Prefeito Vadinho as internações hospitalares totalizaram 7.140 internações. Portanto entre 2009 e 2016 o declínio acumulado foi de 34%. 

A considerável melhora neste indicador foi resultado dos investimentos feitos na promoção da saúde e na prevenção das doenças. Houve uma redução das taxas de internação por condições sensíveis à Atenção Básica, como hipertensão, insuficiência cardíaca, diabetes mellitus, entre outros. 

Do ponto de vista econômico que é o foco da COMPARAÇÃO feita pelos prefeitos atuais, o recurso economizado com esta redução nas internações ficaram direto na contas dos hospitais. Os hospitais são contratados com valores pré-definidos e a diminuição das internações proporcionou economia aos hospitais. 

Farmácia de Minas na Cohab
É menos importante, mas oportuno citar. A campanha midiática da administração atual informa ainda que inaugurou a Farmácia de Minas e reformou a Policlínica. Nós construímos uma Farmácia de Minas, mas o projeto de decentralização da   assistência farmacêutica prevê a construção de pelo mais três. Nós e a população ficaremos felizes se formos superados com a construção de mais farmácias. A reforma da Policlínica Regional foi executada pela FAGOC. Uma contrapartida para favorecer ao estágio dos alunos de medicina na rede municipal.   A negociação bem como o projeto da reforma foram concluídos pela administração anterior e administração atual só colocou o nome na placa. Mas torcemos para sermos superados, uma vez que a maquiagem na policlínica não resolve as carências da  atenção secundária do município e na região que  também é subfinanciada. Seria muito bem vindo um centro de cuidado das doenças cronicas  em substituição ao modelo já superado das policlínicas. Quanto a informatização a administração anterior deu a sua colaboração, colocando computadores nas salas de vacina, em todos os consultórios dos postos de saúde, policlínica, transporte assistencial e informatizamos a farmácia municipal. Elaboramos um projeto e contratamos um software para a gestão da processo, portanto deixamos quase tudo pronto. 


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