"O SUS em números 2015" - UBÁ.
A grande mídia regularmente mostra o lado visível e difícil do SUS que são os corredores lotados dos hospitais de Urgência e Emergência, e as filas para as consultas e exames especializados. Os números aqui apresentados nos possibilita compreender a robustez e a abrangência dos serviços prestados pelo SUS.
Todos utilizam o SUS: Pois na pasta de dente e na água que você utiliza para escovar os dentes, no pão francês do seu café da manhã os serviços do SUS estão presentes. Nas vacinas, no controle das endemias, no socorro aos acidentes e etc. etc. etc. Todos estes serviços são prestados pelo SUS e pouco divulgados pela grande mídia controlada pelos interesses liberais do mercado.
"Podemos
afirmar que Ubá contribuiu, fortemente, para a desinstitucionalização da
loucura".
Nesta edição de 2015 destacamos a Saúde Mental: a desinstitucionalização da loucura através de ações que promoveram a humanização e
socialização de todos, reforçando a igualdade de nossos cidadãos, bem como os
princípios da reforma psiquiátrica, que norteiam a Política de Saúde Mental do
nosso país. O que tínhamos antes, para toda a microrregião, era a concentração
do saber, tendo como referência o CAPS II – Guida Sollero e hospitais
psiquiátricos da Região, em Juiz de Fora e Leopoldina.
A
busca incessante pela humanização e socialização de nossos cidadãos, nos
permitiu o fortalecimento e potencialização da Política de Saúde Mental em
nossa região, com realização de Matriciamento aos 19 municípios, além de
contribuir com a abertura de mais quatro Centros de Atenção Psicossocial na
região (Senador Firmino, Rio Pomba, Ervália e Visconde do Rio Branco). Paralelamente,
garantimos a qualificação do trabalho no CAPS II, com maior diálogo com as 19
unidades de Estratégia de Saúde da Família, Matriciamento, além da capacitação
dos profissionais da rede de assistência (pós-graduação em Saúde Mental, Projeto
Caminhos do Cuidado, Projeto Percursos Formativos, entre outros), construção e
fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial – RAPS, com abertura de novos
serviços (CAPS AD III, Leitos de Saúde Mental), organização do Ambulatório de
Saúde Mental (com foco em saúde mental infanto-juvenil) e diálogo com a rede
intersetorial de assistência (Secretaria de Desenvolvimento Social, Judiciário,
SAMU, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, entre outros).
A
aprovação de projetos de protagonismo e reinserção social dos usuários da saúde
mental (“Luz Câmera, CAPS em ação!”; Mostra “Queira ou não estamos aí!”, financiados
pelo Ministério da Saúde), contribuíram fortemente para a reinserção social dos
usuários, fomentando, desta forma a reabertura da Associação de usuários “Loucos
Pela Vida - LIBERARTE”.