Os bastidores da Negociação Coletivas entre os Moveleiros e Marceneiros








    A proposta do empresariado, rejeitada pelo conjunto dos “colaboradores” está fundamentada na Lei 13.467/2017, que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e tem como objetivo principal excluir o sindicato da mediação entre empregadores e “colaboradores”. Nesta direção as principais propostas do patronato que foram rejeitadas sugerem a fixação do Banco de Horas e a rescisão contratual sem a assistência do sindicato, a entrega da lista dos associados e a mudança da data base para janeiro.

Por outro lado, os trabalhadores, ainda a minoria que estava presente, compreendeu que com a nova legislação, o acordado vai ter mais força que o legislado. E por isto a negociação tem que ser coletiva e não individual como querem os empregadores. A negociação pode ser por empresa, mas com a assessoria do sindicato.  O trabalhador tem que resistir às pressões para assinar as famosas listas que passam de final de expediente, esta foi uma recomendação repedida exaustivamente pelos dirigentes sindicais.  Os patrões farão de tudo para excluir o sindicato nestes momentos e por outro lado os trabalhadores terão que fazer de tudo para garantir  a assessoria do sindicato.


A estratégia do empresariado é aniquilar o sindicato, tira-lo do caminho, para praticar a livre negociação direta com o trabalhador (individualmente). São duas as frentes que o empresariado está atacando: a asfixia financeira retirando e dificultando o acesso aos mecanismos de arrecadação e financiamento, e a judicialização das negociações acreditando na insegurança jurídica do momento. Taticamente  vão explorar possíveis fragilidades da organização sindical: quórum de assembleia, nº de associados presentes, a autorização individual e expressa do trabalhador, ou seja, as formalidades e  burocracias.

Uma ultima informação é que o sindicato não descarta a possibilidade de realizar mobilizações e paralisações durante as próximas semanas. O presidente do sindicato  fez o comunicado ao sindicato patronal durante a audiência pública no Ministério Público do Trabalho.




O conjunto dos trabalhadores das Indústrias do mobiliário de Ubá, reunidos em assembleia na ultima quinta-feira, votaram pela suspensão de mobilização que vinha sendo preparada para ocorrer nas próximas semanas, inclusive na semana da FEMUR.

            Durante a assembleia a direção do sindicato dos trabalhadores relatou aos presentes que foram retomadas as conversações com o sindicato patronal e que existe uma grande expectativa que o acordo será assinado na próxima semana, sem a necessidade da judicialização. Paralelamente a mediação do Ministério Público do Trabalho as partes (capital e trabalho) retomaram as conversações com grande possibilidade de acordo. Diante deste novo cenário promissor e de maturidade das partes, a direção do sindicato dos trabalhadores disse que estava dando um voto de confiança ao patronato, por isso encaminhava para a votação na assembleia, a proposta de suspensão da mobilização até a próxima quarta-feira. Em votação, categoria aprovou a suspensão do movimento.


No período analisado o menor piso salarial de ingresso é no polo moveleiro de Ubá: R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais) nas cidades da região e R$ 1.010,00 (um mil e dez reais) na cidade de Ubá. Ao comparar os salários de ingresso do profissional qualificado, os trabalhadores do Polo de Ubá perdem novamente. Os salários de ingresso do oficial no polo de Ubá ajustados pela Convenção Coletiva de Trabalho são de R$ 1.436,50 (um mil quatrocentos e trinta e seis reais e cinquenta centavos) nas cidades da região, e R$ 1.394, 26 (um trezentos e noventa e quatro e vinte seis centavos) na cidade de Ubá. Como visto o piso dos oficiais é também inferior ao praticado nos polos de Arapongas e Bento Gonçalves.


Analisamos as Convenções Coletivas de Trabalho de três principais Polos Moveleiros do País: Arapongas no Paraná, Bento Gonçalves no Rio Grande do Sul e Ubá em Minas Gerais no período de 2016/2017 e concluímos que no período analisado o menor piso salarial de ingresso é no polo moveleiro de Ubá:  R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais) nas cidades da região e R$ 1.010,00 (um mil e dez reais) na cidade de Ubá.



Ela inicia o texto dizendo que “é mito! E nós não temos a maior carga tributária do mundo. Ela afirma que: O sistema fiscal pune a maioria, mas é dócil com privilegiados. E que os  ricos e as empresas nos afrontam ao querer pagar ainda menos impostos”.


A Grazielle assegura “que de acordo com dados do Fundo MonetárioInternacional (FMI) e da Heritage Foundation, de 2014 e 2015, a carga tributária média mensal brasileira é a quinta mais baixa entre as 20 maiores economias do mundo e está longe de figurar como a mais elevada do planeta”.

O problema de ter uma grande taxação de consumo é que, proporcionalmente, quem acaba pagando mais são os mais pobres. Por exemplo, se vai comprar arroz no supermercado, um pobre paga o mesmo imposto que um rico. Mas, quando a gente relaciona com o salário que aquela pessoa recebe, a proporção que o pobre paga é muito maior que a da pessoa rica. Isso configura uma situação de injustiça fiscal, aponta Grazielle”

Aqui mais notícias

Ubá tem a maior taxa de internação do Brasil para as doenças relacionadas ao saneamento.

Porque o contrato entre o município de Ubá e a COPASA é nulo.

Salário do prefeito de Ubá é 160% maior que do Governador do Estado de Minas Gerais.

Mas se é para COMPARAR COMPARAMOS!

Aumento da passagem de ônibus vem aí!