A "REFORMA TRABALHISTA" E A BÍBLIA - BOLETIM 02

ACRESCENTANDO SOBRE A BÍBLIA

A Bíblia protestante tem 66 livros, enquanto que a católica tem 73 e alguns capítulos a mais em Ester e Daniel.

A diferença se encontra no Antigo Testamento, enquanto que para o Novo Testamento, todas as duas bíblias têm os mesmos livros, 27!

Em poucas palavras, na Bíblia protestante faltam 7 livros por que foram escritos em grego e, por isso, não considerados inspirados pelos judeus, que têm a escritura formada unicamente por livros escritos em hebraico. Lutero, para o Antigo Testamento, adotou a escritura hebraica, excluindo, portanto, os textos originariamente escritos na língua helênica.

Como a Bíblia chegou até nós?

A questão de quais livros pertencem à Bíblia é chamada questão canônica. A palavra cânon significa régua, vara de medir, regra, e em relação à Bíblia, refere-se à coleção de livros que passaram pelo teste de autenticidade e autoridade; significa ainda que esses livros são nossa regra de vida. 

Igreja ou seus concílios reconheceram certos livros como Palavra de Deus

 Igreja ou seus concílios reconheceram certos livros como Palavra de Deus e, com o passar do tempo, aqueles assim reconhecidos foram colecionados para formar o que hoje chamamos de Bíblia.

Os próprios livros deveriam dar alguma prova intrínseca de seu caráter peculiar, inspirado e autorizado por Deus. Seu conteúdo deveria de demonstrar ao leitor como algo diferente de qualquer outro livro por comunicar a revelação de Deus.

O veredicto das igrejas quanto à natureza canônica dos livros era importante. Na verdade, houve uma surpreendente unanimidade entre as primeiras igrejas quanto aos livros que mereciam lugar entre os inspirados. Embora seja fato que alguns livro bíblicos tenha sido recusados ou questionados por alguma minoria, nenhum livro cuja autenticidade foi questionada por uma número grande de igrejas veio a ser aceito posteriormente como parte do cânon.

Na época de Lutero

Na época de Lutero a igreja romana usava a versão Vulgata da Bíblia (versão em Latin), ou seja, apenas os sacerdotes da igreja tinha acesso as Escrituras.

A Sola Scriptura - O conceito católico no tempo de Lutero era que a Palavra de Deus era: Bíblia + Tradições. Diziam que a Palavra de Deus era a Revelação de Deus, mais as tradições dos homens, em especial a tradição da igreja (católica). 

Lutero se posicionou contra esta ideia de que a verdade seria a Bíblia + Tradição. Com isso Lutero passou a defender a seguinte posição: Sola Scriptura = Somente a Escritura (Bíblia).
O princípio de Sola Scriptura reconhece a unicidade, a veracidade da Bíblia. Reconhece a autoridade da Bíblia. Ou seja, nenhuma das doutrinas (ensinamentos) de qualquer igreja ou denominação religiosa deve estar baseada em alguma outra fonte que não seja a Bíblia. Portanto, a Bíblia é e sempre será a única verdade estabelecida por Deus para o Homem.


Ao falar sobre o trabalho, estamos nos dirigindo a todas as pessoas sobre  algo que faz parte integrante da nossa vida. Na verdade, o trabalho é uma realidade que não só ocupa a maior parte do nosso tempo, como marca profundamente a nossa existência concreta. 

Não por mera coincidência que a profissão é quase um sobrenome da pessoa: Pedro pedreiro, Maria lavadeira, João metalúrgico, a professora Lúcia.

O trabalho completa a nossa identidade.

O trabalho completa a nossa identidade. A segunda pergunta que se faz a uma pessoa, depois do seu nome, é sempre o que ela faz, onde trabalha.

Do trabalho mulher e homem extraem  muito de suas grandes alegrias, sobretudo quando através dele, experimentam a sua capacidade criativa e conseguem o sustento do lar e a educação dos filhos.

Ligados a situação concreta do trabalho estão, também, vários sofrimentos humanos marcantes: a insegurança, a angústia, as injustiças, as frustrações.

A experiência do trabalho não é, pois, algo externo a mulher e ao homem, mas marca, molda sua personalidade, maneira de viver e sua realização como pessoa durante toda a existência.

O Século XX é conhecido como o século do trabalho

O Século XX é conhecido como o século do trabalho, nunca se trabalhou tanto como neste século que acaba de findar. O séculos recentes fizeram de todas as pessoas trabalhadores(as). A ideologia oculta à Revolução Industrial transformou em seus trabalhadores assalariados o médico, o jurista, o padre, o poeta, o homem da ciência. Praticamente ninguém ficou de fora. 

Uma das conquistas das mulheres foi o fato de entrarem no mercado de trabalho. Uma luta da pessoa com deficiência é poder ser admitido a certo tipo de trabalho e ser reconhecido como trabalhador(a).

O Trabalho Reduzido a Emprego

O pensador francês André Gorz defende que o trabalho assim como é praticado e entendido pela modernidade é uma invenção ou construção social. Segundo Gorz o trabalho no sentido antropológico, aquela atividade de criação de uma obra foi reduzido a Emprego. 

Agora por ironia da história, o século XX - o século do trabalho - terminou com uma profunda carência de trabalho, este entendido e praticado como emprego. É sempre maior o numero de pessoas que procuram trabalho e não o encontram.

É o trabalho que diz que as pessoas são cidadãs, que têm direito. A cidadania, os direitos, a identidade estão relacionados com o trabalho. Sem ele a pessoa literalmente  não existe na sociedade.

TRABALHAR MENOS PARA TRABALHAREM TODOS

O fim do trabalho entendido como emprego dispara a crise na sociedade salarial, pois, como incluir se a forma por excelência de participação nesta sociedade, o trabalho, já não mais existe, foi abolido?  Considerando os progressos tecnológicos, pelos quais se produz sempre mais, em tempo menor a um custo mais reduzido e com menos trabalho, "querer continuar a determinar o salário pela produção, a renda pelo tempo passado na produção é, então, uma noção absurda e, em certa medida injusta. Insistir em se manter alicerçado na lei do século passado (trabalho/produção/salário) é um entendimento econômico que poderia nos conduzir a impasses e aberrações.  

Fontes: Curso de Interpretação Bíblica  - Renato Braga - O mundo do Trabalho e Mutação - CEPAT - Solidários na Dignidade do Trabalho - CNBB

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